Captura de tainha despenca no Norte de SC em 2019

A Safra da Tainha de 2019 terminou de forma melancólica para os pescadores da Região Norte de Santa Catarina. As primeiras estimativas da Epagri e dos municípios produtores é de que a captura das tainhas caiu mais da metade com relação ao resultado alcançado no ano passado.
Em São Francisco do Sul, que no ano passado contabilizou 65 toneladas do pescado e, apesar de a tabulação final ainda não estar fechada, a previsão é de a produção tenha ficado próxima das 30 toneladas entre maio e julho últimos. Considerando o preço do quilo variando entre R$ 10 e R$ 15 ao consumidor, a movimentação econômica deve representar grande perda para a pesca.
A cidade vizinha de Balneário Barra do Sul registrou uma queda de produção ainda maior, passando de cerca de 62 toneladas, em média, nas safras passadas para cerca de 14 toneladas em 2019, de acordo com a Epagri. No ano passado a movimentação econômica com a temporada de pesca girou na base de R$ 1 milhão. Considerando os números atuais, o balanço financeiro tende a ficar próximo de R$ 250 mil.
Safra perdida
As colônias de pescadores de Itapoá e Barra Velha somaram cinco toneladas cada e consideram esta uma safra para esquecer. Na costa de Itapoá, por exemplo, a coleta foi uma das piores dos últimos cinco anos, mesmo reunindo os dados de quatro comunidades pesqueiras (Barra do Saí; Itapema; Figueira do Pontal e Praia do Pontal). Na cidade, para se ter uma base os pescadores ganham em média R$ 6 a tainha sem ova e R$ 7 a tainha com ova, enquanto para o consumidor final, o preço da tainha sem ova foi comercializada por preços a partir de R$ 10 e, com ova, a partir de R$ 18 — representando baixo impacto econômico.
O presidente da Colônia dos Pescadores de Barra Velha, José Moacir Viana (Zequinha), afirmou que o resultado representa “safra zero”.
— Se os pescadores dependessem somente da captura da tainha para sobreviver, estariam perdidos neste ano — lamentou Zequinha, que representa uma comunidade de 120 pescadores atuantes nas praias de Itajuba e Barra Velha.
Fator climático
É consenso entre os representantes do setor de que a influência do clima teve participação importante para a queda na captura das tainhas. Devido ao inverno atípico, com bastante calor e pouco frio, aliado ao mar menos agitado, fez com que as tainhas ficassem afastadas da região costeira, impactando diretamente na produção.
Espaço colaborativo
Uma parceria entre a Univille e o Inovaparq possibilitou a criação do coworking universitário ‘UniCo Univille’, um dos primeiros do gênero acadêmico no Brasil, englobando 75 estações de trabalho. O projeto passa a funcionar oficialmente a partir das 18 horas de hoje, no prédio que abriga a Biblioteca Universitária da Univille, no Bom Retiro. A iniciativa é uma cocriação de professores e estudantes de Design e Arquitetura e Urbanismo e deve intensificar a interação entre a universidade e o parque tecnológico, além de promover a aceleração de negócios.
Marketplace
A plataforma da construção civil Juntos Somos Mais, que contempla o maior programa de fidelidade do varejo de materiais de construção e o maior marketplace B2B do segmento, anuncia a adesão do Grupo Tigre ao sistema. Com faturamento de mais de R$ 4 bilhões em 2018, a Juntos Somos Mais espera alcançar R$ 10 bilhões em 2021 via marketplace. A entrada da Tigre na plataforma é um sinal do potencial de conexão direta entre varejistas e indústrias.
Estratégia
A Krona Tubos e Conexões realizou ontem a segunda edição da ExpoKrona. O evento, no Ágora Tech Park, em Joinville, focou no planejamento estratégico para aperfeiçoar a gestão e o atendimento aos clientes da companhia joinvilense e ainda debateu os cenários político e econômico do país.